C´est ma vie

as mães apanharem as viroses dos filhos. Apanhei o bicho da Isabel na semana passada e esta semana apanhei o da Teresa... e este último foi de tal forma que me atirou para a cama.  Arrasou comigo!  As enfermeiras de serviço lá de casa foram bastante prestáveis e muito amorosas. A Teresa (4 anos) chegou a dizer-me que se eu tinha tratado dela, agora era a vez de ser ela a tratar de mim 😍 Confesso que já não me sentia mal desta forma há muito tempo e só não fiquei de cama 3 dias (o mínimo que o meu corpo precisava para recuperar) porque sou trabalhadora liberal e não tenho direito a este tipo de "regalias".  Ainda não estou a 100% e amanhã vamos de viagem. Rezo para que o bicho não tenha ido visitar mais nenhum membro da família e que na Malásia não haja nenhuma surpresa! 

Há 8 anos passava pelo mesmo... Neste momento estou há 8 dias, 13h e 35 minutos sem fumar!!! O meu marido convenceu-se que ter uma aplicação no telemóvel podia ajudar muito neste processo ;) Mal também não faz e por isso segui-lhe o gesto! Juntos, voltámos a tentar deixar de fumar. É bastante mais fácil fazê-lo em parceria pois reduz o risco de recaídas. A noite é sempre a altura do dia mais crítica, mas temos conseguido controlar as vontades. Para ser franca, não me está a custar. Hoje em dia não era uma grande fumadora, mas sempre soube que tinha de pôr um ponto final nesta brincadeira. O cigarro da noite e o cigarro social são óptimos, são os que me fazem ter mesmo pena de os largar, mas é um disparate fumar e pôr tantas outras coisas em risco... Vamos esperar para ver como corre.  

Desde 2a que a I. está em casa com a m... da tosse, outra vez! Dorme pessimamente, acorda milhares de vezes a tossir e a chorar. Já tentámos quase tudo: vapores, xarope de cenoura, xaropes receitados por médico, cama inclinada e chá de cebola... só não tinha tido coragem de pôr uma cebola descascada no quarto dela. Ontem experimentei e digo-vos: resulta mesmo!!!! Até estou impressionada, a tosse acalmou quase instantaneamente! É verdade que há o inconveniente do cheiro, mas eu estou tão constipada que juro que não sinto nada ;)

Notícias destas alegram-me! Quem sabe um dia não se descubra a cura e a prevenção das doenças mentais... Aqui

da última vez que se vacinaram?! Pois a jesinha já não levava uma "pica" há uns bons 20 anos, i guess! Agora que ando a tratar de uma data de papelada, tive de obter um atestado e não pude escapar à vacina do tétano! E ainda bem que me obrigaram, pois fiquei a saber por um pediatra que esta vacina deve ser repetida de 10 em 10 anos e que todos nós a devíamos ter em dia!

Ontem, ao sentar a Isabel no parque, dei um jeito às costas e estive todo o dia aflita, mas à noite aliviou e achei que tinha passado. Mas não, tive uma noite mal dormida, com dores, com frio e sonhos idiotas! Gostava de pensar que ia ter uma massagem e que iria poder voltar para a cama... (já sabemos que sonhar não custa...). Mas em vez disso vou atracar-me ao aspirador e tentar aspirar a casa numa posição que não me doa... para depois me agarrar ao estudo (vamos ver se a menina Isabel deixa a Mãe concentrar-se um bocadinho).

Há mésinhas que dão mesmo muito jeito! Na minha família (e na do André também), quando éramos pequenos tratavam-nos da tosse com xarope de cenoura caseiro. Como já ouvi imensas teorias sobre os Xaropes, decidi experimentar tratar a Isabel à moda antiga, e já o fiz duas vezes e resultou sempre! É muito fácil: descasca-se e corta-se uma cenoura às rodelas finas e rega-se com uma boa colher de sopa de açucar amarelo; tapa-se e depois é só deixar passar umas horas para se ter o xarope. Eu costumo conservar no frigorífico. Esta semana queimei-me bastante numa mão a fazer sopa (de facto esta não foi uma semana fácil...) e o grande truque para não fazer bolha e para não deixar marca foi pôr logo casca de batata. Para além de aliviar imenso, garanto-vos que não fica marca nenhuma (também serve para nódoas negras). Esta aprendi com a Mãe da minha querida amiga Teresa M. E vocês, que mésinhas conhecem? (estes meus leitores são muito pouco comunicativos, ficava tão contente se começasse a ...

Como já aqui escrevi, o meu Pai está com uma demência. Hoje volto a falar do assunto porque fui a uma consulta com o meu Pai. Não foi a primeira vez que assisti à consulta, mas nenhuma outra foi como a de hoje... É muito difícil ajudá-lo, é muito difícil viver este dia-a-dia... é muito difícil ver a solidão da minha Mãe! É muito difícil encarar a vida desta forma e é muito triste ver esta degradação humana! Há quem diga "até para nascer é preciso ter sorte" hoje eu digo "até para morrer é preciso ter sorte"...

... e detestei! Ao fim de 1 ano e 10 meses de ter deixado de fumar, não resisti à tentação e roubei um cigarro a uma amiga! Estavamos num arraial, tudo fumava, tudo bebia e eu decidi então dar-me a esse momento de loucura. Desde que deixei de dar de mamar que tinha esta vontade e confesso-vos que estou contente de o ter feito! Só assim, consegui desmestificar a "coisa" e como me soube mesmo muito mal (dei duas passas e não quis mais) acho que vou passar bastante tempo sem ter vontade de voltar a pegar num cigarro! E como na vida dos viciados a conversa é esta: "Olá, eu sou Rita, não fumo à 1 ano, 9 meses e 26 dias e espero nunca mais vir a fumar".

Uma vez comprei um livro com este título à espera de encontrar os 10 mandamentos desta doença. Infelizmente apenas li casos e o que aprendi nos 5 anos de faculdade mais os quase 8 anos de experiência, é que cada caso é um caso... Conviver com a demência é muito mau, mas viver nela é muito pior. Entrar e sair na realidade é de um desgaste físico e psicológico que só pode levar à loucura e que leva qualquer pessoa a preferir viver à margem do que no sofrimento. Esta doença bateu à porta da minha família já há alguns anos. No início veio disfarçada (vem sempre) e conseguiu cegar-nos. Este primeiro momento é sempre muito importante, pois apesar de não se conseguir evitar a maior parte dos sintomas pode-se retardá-los. Por isso quanto mais cedo se detectar uma demência melhor será. Como é que isto se faz? Estejam atentos a todos os sinais: 1) Depressões que tendem em não passar 2) Memória que começa a dar trabalho 3) Raciocínio mais lento do que o normal 4) Vários relatos de estado confusio...

Até parece mentira, mas já passou 1 ano desde que fumei o meu último cigarro! O balanço não é muito mau. Houve momentos em que não me lembrava do que era fumar, houve outros que tive de ter muita força de vontade para resistir à tentação... Mas para quem deixou sem qualquer ajuda, sinto-me uma heroína :) Claro que engordei e isso custa-me todos os dias, mas a verdade é que pesando bem na balança prefiro os kg´s a mais do que ter o pulmão manchado! Agora que estou à espera de bebé, este assunto não me custa nada. Não suporto o cheiro a tabaco e evito estar ao pé das pessoas que estão a fumar! Só espero continuar com esta repulsa e deixar bem para trás os 15 anos de fumadora!