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A mostrar mensagens de junho, 2018

My sweet ballerina

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Este fim de semana foi uma prova de fogo para a Isabel. Não teve 1 mas sim 2 espectáculos...  Foram meses de preparação, sempre de sorriso na cara e sem nunca reclamar. Impressionante. Não é por ser minha filha, mas a determinação que vejo nela não vejo em muitas crianças. Acabou o fim de semana com a sensação de dever cumprido e nós super aliviados por termos fechado mais um capítulo. Apesar da Isabel não reclamar, estes foram meses de muita análise lá por casa. As actividades extra-curriculares devem ser de puro lazer, sobretudo nesta fase em que ainda são muito pequeninas. O ballet foi muito importante nestes últimos anos, mas vemo-nos forçados a fazer uma pausa, uma vez que ganhou uma proporção maior do que estamos dispostos a dar-lhe. 

Ai se vejo o ano lectivo acabado...

Daqui a uns dias o despertador vai tocar 45 minutos mais tarde... Daqui a uns dias já não precisamos de aquecer comida de manhã... Daqui a uns dias temos de arrumar livros e manuais e fechar um capítulo. Daqui a uns dias começamos a contar os dias para ir para Portugal... e o nervo miudinho já começa a apertar!

Já são quase 7 anos de Macau.

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Entrámos naquela fase de Macau de que não gosto: as despedidas. Custa muito ver as pessoas a partir, por mais feliz que fique por eles, fico sempre de coração pequenino. Vão embora de Macau duas famílias muito queridas, que muitas saudades nos vão deixar, a nós e às míudas. As miúdas, coitadas, que ainda não entendem bem se são de cá ou de Lisboa, vão perguntando (com algum receio da resposta) se também temos de partir... E se há alguns anos essa resposta estaria na ponta da língua, hoje em dia custa-me muito pensar nisso. Portugal, neste momento, está longe de ser o país dos meus sonhos, não tenho coragem de pensar em recomeçar noutro lugar e a verdade é que me sinto bem aqui. Afinal de contas são quase 7 anos! Macau continua pequeno, caro e poluído. Por ser pequeno, faltam-nos imensos recursos (mas se formos a comparar com o passado, a evolução é bastante significativa). Se fosse mais barato seria o ideal... gastamos fortunas em bens essenciais, sendo que habitação e alimentação são

Dos dias bons

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Foi um mês e meio que andou mais depressa que o normal. Foram dias maravilhosos e até o sol colaborou! Pudessemos nós viver assim, sempre juntas e a partilhar todos os momentos da nossa vida. Ao longo destes quase 7 anos de Macau, o meu coração aprendeu a viver na distância. Custa-me cada vez menos não viver em Portugal, mas custa muito não viver perto da minha mãe. Tê-la cá, na nossa vida e rotinas, foi como ter o melhor dos dois mundos!!! Havemos de o repetir muito em breve! Fez bem a todos, mas sobretudo a nós as duas. Afinal de contas todos nós precisamos de colo, certo?