Há que viver em alerta ;)
Há uns tempos, uma criança bateu à Isabel. Não nos apercebemos da situação, mas o arranhão ficou lá bem marcado como prova. Na altura falámos do assunto, mas não lhe demos grande importância. A verdade é que volta e meia cruzamo-nos com a dita criança na rua e a Isabel identifica-a sempre: "está ali aquela menina que me bateu."... Afinal, a situação marcou-a mais do que julgávamos!
Não conhecemos a criança, mas sabemos que têm a mesma idade e que há uma forte possibilidade de se encontrarem no próximo ano lectivo... Perante este cenário, a Isabel fez-nos mil perguntas (será que me vai bater outra vez?, tenho de falar com ela?, temos de ser amigas?, etc, etc...) às quais fomos tentando responder deixando de parte os preconceitos de gente adulta e tentando ao máximo transmitir à nossa filha que quem nos magoa hoje pode vir a ser nossa amiga amanhã (sobretudo quando ainda nem 1,50m se tem...) e que todos temos os nossos momentos e todos temos direito a errar, mesmo que esse erro tenha afectado outra pessoa. A palavra "desculpa" existe para ser usada, o perdão não foi inventado para "inglês ver" e o reconhecimento do erro e a reconquista fazem parte da vida comum de qualquer um de nós! Explicámos que se a tal criança for mesmo "estuporada" que tem de se defender, mas que não vale a pena sofrer por antecipação... Quando (e se) tiver de se deparar com essa situação terá de a estudar da melhor forma!
Não conhecemos a criança, mas sabemos que têm a mesma idade e que há uma forte possibilidade de se encontrarem no próximo ano lectivo... Perante este cenário, a Isabel fez-nos mil perguntas (será que me vai bater outra vez?, tenho de falar com ela?, temos de ser amigas?, etc, etc...) às quais fomos tentando responder deixando de parte os preconceitos de gente adulta e tentando ao máximo transmitir à nossa filha que quem nos magoa hoje pode vir a ser nossa amiga amanhã (sobretudo quando ainda nem 1,50m se tem...) e que todos temos os nossos momentos e todos temos direito a errar, mesmo que esse erro tenha afectado outra pessoa. A palavra "desculpa" existe para ser usada, o perdão não foi inventado para "inglês ver" e o reconhecimento do erro e a reconquista fazem parte da vida comum de qualquer um de nós! Explicámos que se a tal criança for mesmo "estuporada" que tem de se defender, mas que não vale a pena sofrer por antecipação... Quando (e se) tiver de se deparar com essa situação terá de a estudar da melhor forma!
Acho que por enquanto interiorizou a nossa conversa e a nós serviu-nos de alerta!
Há um livro de que gosto bastante, enquanto psicóloga porque me ajuda a ensinar aos outros pais várias formas de comunicar com os filhos sobre o Bullying, enquanto mãe tornou-se numa das minhas "bíblias". Se tiverem oportunidade leiam-no!
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