Nomes próprios

Toda a gente sabe que os nomes próprios têm uma certa importância no que diz respeito ao cariz social. Desde sempre que quando se contam anedotas/histórias, se tenta dar nomes próprios às personagens para as enquadrar socialmente na história!
Há nomes mais citadinos e nomes mais rurais, há nomes mais clássicos e outros mais modernos, etc. A verdade é que há nomes para todos os gostos e feitios!
Até aqui tudo bem...
Há nomes de família, daqueles que passam de geração em geração! Há nomes que são ressuscitados de um tetravó, em que o que importa é o peso da tradição!
Existe também a conjunção de dois nomes. Uns mais clássicos que outros, uns mais bonitos que outros... mas isso do gosto não é sequer discutível!
Há ainda os nomes mais modernos que são nomes de outras coisas mas que se adaptaram para nomes próprios (Mar, Lua, Flor, etc).
Podia continuar a tarde toda a escrever sobre este assunto e tentar desvendar de onde vêm os nomes assim ou assado, mas este post não serve para falar disso.
O que se passa é ando bastante intrigada com o facto da tendência da última geração rumar sempre para os mesmos nomes... parece que de repente 75% dos nomes foram abulidos.
Qualquer pessoa, seja da cidade, do campo, dos subúrbios... tem filhas marianas, marias e carolinas e os rapazes são todos Guilhermes, Maneis, Bernardos e Tomás!
Juro que não compreendo!
Deixou de haver gosto pela tradição, deixou de se querer ter uma identidade familiar ou tudo passou a querer ascender a um meio social diferente daquele em que se enquadram?!

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