Saber fechar portas


A Teresa está a terminar o jardim de infância e eu ainda não acredito... Apesar de todos os clichés que possa escrever em relação ao tempo que passa demasiado rápido ou ao facto deles crescerem depressa demais, não irei conseguir exprimir em palavras o que sinto. É uma coisa física que se mistura com todas as minhas emoções e eu não fui talhada para a arte da escrita... À medida que a Teresa vai crescendo (e por ser a minha filha mais nova), vou fechando portas. Desde a creche (e ainda bem porque apanhava multas à maluca porque não havia sítio para estacionar), às fraldas, à chucha, brinquedos para menos de 3 anos, bodys, babygrows, carrinhos, cadeira para o carro, a de comer, roupa... Confesso que "despacho" sempre tudo com alguma sensação de alívio, mas fechar a porta ao jardim de infância está a custar mais! Pudesse eu congelar o tempo por uns tempos e seria mais feliz, ou pudesse eu regressar no tempo sempre que quisesse para poder cheirar as minhas bebés só mais uma vez... seria mais fácil suportar esta terrível sensação que, ao crescerem, também, nos vão "escorregando das mãos".

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