C´est ma vie

Depois de um fim de semana cheio de programas (piscina e festa todos os dias), tivemos um jantar de anos na segunda-feira. Já lá vai o tempo em que aguentava tanta borga seguida... estou que nem posso com tanto sono!!!

Já se sabe que depois de acabar de ler um livro fica sempre um vazio gigante. É a tal ressaca literária... Às vezes preciso de um dia, outras vezes de uma semana, para embarcar numa nova história. Ontem acabei um romance da Jodi Picoult que, apesar de ser um género de romance que me diz muito pouco, acabou por mexer comigo e agora estou naquele impasse em que não faço ideia que livro começar. Neste momento são mais as questões práticas que pesam. Costumo ler à hora do almoço, por isso um livro grande e pesado está (quase) fora de questão. Tenho o Kobo, mas tenho também muitos livros nas estantes... Tenho livros de bolso,  mas são os maiores que me estão a atrair. Romance clássico ou moderno, biografia ou policial? Autor português ou estrangeiro? Não está nada fácil esta escolha...

We keep this love in this photograph We made these memories for ourselves Where our eyes are never closing Our hearts were never broken Time's forever frozen still So you can keep me Inside the pocket of your ripped jeans Holding me close until our eyes meet And you won't ever be alone Impossível não pensar nas pessoas que morreram neste terrível incêndio. Impossível não pensar que podia ter sido qualquer um de nós. Impossível não dar graças pela vida que temos e pela sorte de ainda cá estarmos. Impossível não temer pela nossa fragilidade... 

Já não me lembro de onde veio a conversa, mas onde perguntei-lhes se sabiam de onde vinham. A Teresa julga que as fui buscar ao Toys'r'us (porque lhes estou sempre a dizer que são as minhas bonecas)... Já a Isabel sabe que vieram directamente das estrelinhas para a minha barriga...😅😅

Esta semana foi o caos! Excepto o dia em que não jantámos em casa, adormeci sempre no sofá ou ler ou a tentar ver um episódio da Guerra dos Tronos. Para além das minhas costas estarem a pagar uma factura bem elevada, o meu humor está cão... detesto, mas detesto mesmo, acordar a meio da noite no sofá...

Faltam exactamente 49 dias (7 semanas) para ir recarregar baterias a "casa"!

Por curiosidade, num destes dias perdi tempo a ver os feriados nacionais dos países que me aparecem na agenda. Fiquei a saber coisas engraçacadas como o dia da independência italiana ser o mesmo que o nosso, termos os mesmos dias de feriados que a Alemanha, o facto da Índia só ter 3 feriados nacionais e que na Rússia tudo pára para celebrar o dia da mulher. Espera... não foi na Rússia que se "legalizou" a violência doméstica*?!? Fiquei baralhada, confesso! *Bem sei que esta não é exclusiva das mulheres, havendo muitos homens a sofrer, mas ainda assim as estatísticas ainda nos dizem que a mulher é (quase) sempre o elo mais fraco.

Quando criámos a nossa família éramos nós e ele! Foram óptimos anos, numa "outra vida" que nos deixa muitas saudades! O Gaspar foi um cão muito, muito especial. Adorado por toda a família deixa um vazio gigantesco!

Disse-me a Isabel que era JUSTO os pais fazerem qualquer coisa para o dia das crianças, já que elas também nos fazem "coisas" no dia da mãe e do pai. Fiquei desarmada... Não nos preparámos com tempo para esses trabalhos manuais, mas vale-me o marido ser designer e conseguir artes no computador. Umas folhas para pintar, devidamente personalizadas, mais uns lápis novos para cada uma e fizemos um brilharete! Crianças felizes é o que se quer!

Arrebatador, simples, duro, comovente, brilhante, realista... E por aí fora. Adorei o livro de Shuzaku Endo, livro que deu origem ao filme de Martin Scorsese e que tantos criticaram nos últimos meses!  Quem não gostou do filme devia ler o livro. É uma pena ficarem com má ideia desta história que foi, de facto, muito bem escrita.   É um livro que fala de fé mas não é nenhum sermão. Até antes pelo contrário. Livro que deixa muitas questões no ar e que nos transporta até às notícias dos dias de hoje. Que direito temos nós de obrigar os outros a acreditar naquilo que achamos ser certo? Que direito temos nós de obrigar os outros a renegarem aquilo em que acreditam? Se nos aceitássemos, com todas as nossas diferenças, o mundo seria certamente um lugar muito mais feliz! Boas leituras e bom fim-de-semana!