C´est ma vie

Já acabei esta série há alguns meses, mas não há dia em que não pense nesta família. Tenho mesmo saudades dos Clifton! Percebo que a história tivesse que ter um fim, mas deixou-me um vazio... Não sou pessoa de reler livros (só porque há tanto para ler e tão pouco tempo...), mas desconfio que um dia lhes vou pegar outra vez. Com esta série "inaugurei" uma nova moda na minha leitura: associar uma música, ou um cantor/banda, ao livro. Isto permite-me recordar as personagens, por muito mais tempo, sempre que ouvir a música. (há malucos para tudo...)  Neste caso o Dermot Kenedy esteve sempre no repeat. Aqui fica uma das músicas.     

Os tempos não são só difíceis por causa de um vírus, mas sobretudo porque a humanidade é estranha. Sofremos com as atrocidades do passado, mas tendemos a fechar os olhos ao que acontece mesmo debaixo do nosso nariz. Há, neste momento, milhares de refugiados em situações miseráveis, mas há um grupo considerável de pessoas que acha que eles se encontram neste estado por vontade própria... e há ainda quem os acuse de serem ladrões e causadores da desordem pública. Há, neste momento, etnias a sofrerem atrocidades nas mãos de quem se julga maior(?). Há, neste momento, quem ainda ache que a cor da pele define as pessoas para além da cor... Há, por este mundo fora, uma constante falta de respeito pelo outro. O direito à liberdade é constantemente violado. Nos dias de hoje não era suposto vivermos desta forma . Gostava acordar amanhã num mundo melhor, onde as culturas se juntem para fazer crescer mentalidades e não mais as dividir. O mundo está doente e só depende de nós a sua cura. 

Já os completou há mais de um mês, mas sentimos que ainda não os festejámos. Temos os planos todos em stand by , à espera que os novos tempos nos permitam regressar à normalidade. Entretanto, a Isabel cresce a olhos vistos e não tarda tenho uma adolescente em casa, com todos os desafios que isso acarreta.  Se continuar a ser querida, generosa e responsável, como tem sido até aqui, tudo será mais smooth 💗 Parabéns meu amor, apesar destes tempos incertos, espero que seja um ano de muitas alegrias e de grandes aprendizagens!

Comecei a escrever  este post em Janeiro, já depois das férias em Portugal e numa altura em que os balanços ainda faziam sentido. No entanto, o corona vírus virou-nos a vida do avesso e todos os planos ficaram em suspenso, e por isso o post também já não tem sentido como estava originalmente... Sobre os planos para 2020, só me resta rezar e esperar que o atraso de agendas não adie por muito mais o meu futuro. Gostava de ter, finalmente, alguma estabilidade. Espero que 2020 ma traga!  De resto, e de momento, o que mais desejo é que a vida volte àquela louca normalidade, de correrias entre trabalho e escolas. As miúdas têm sido umas guerreiras, mas estão fartas de estar em casa (este tema merece até outro post).  Macau encheu-nos de orgulho. Soube evitar o caos de uma epidemia, sem criar pânico. Confiantes e serenos, vimos o "bicho" passar-nos ao lado, sem criar danos. Esperemos que assim continue. Apesar de barafustar com as máscaras e com alguns exageros, sei...

Tenho estado tão fora destas lides, que nem aqui vim contar que já atingi o objectivo de leitura deste ano!!!!  Dos 16 que li só não recomendo 1. Mas volto a este assunto noutro dia. Hoje vim cá dizer que ADOREI o " Where the Crawdads Sing ".  Se não o leram ainda vão em bom tempo :) Garanto que a história da Kya não vos será indiferente.